Gilberto Gil, ministro da Cultura do Brasil, e seu homólogo cubano, Abel Prieto, assinaram ontem um convênio cultural que prevê una grande exposição de arte em diversas cidades brasileiras.
O titular cubano salientou sua alegria pela impressionante presença do Brasil na 14ª Feira Internacional do Livro, graças ao esforço de diversas instituições, e qualificou como estimulante a iniciativa de expor no Brasil, em 2006, una mostra da cultura nacional.
Este acordo estabelece a participação do Museu Nacional de Belas Artes e do Conselho Nacional das Artes Visuais, por Cuba, e do Banco do Brasil pela parte brasileira, na mostra de mais de 120 obras de arte pictórica cubana do século XX no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.
Henrique Pizzolato, diretor de Marketing do Banco do Brasil, e Moraima Clavijo, diretora do Museu Nacional de Belas Artes, também assinaram o documento, que constitui o ponto de partida para a organização de apresentações musicais, de teatro, dança e cinema da Ilha no Brasil, a partir de 28 de janeiro de 2006 e durante seis meses.
O ministro brasileiro assinalou que Cuba é um país referencial para o Brasil, pela sua gente, sua cultura, sua música e pelos seus sonhos de liberdade e emancipação. Brasil e Cuba devem se aproximar ainda mais e esta é uma fórmula que agradecemos muito, sublinhou o titular, conhecido entre os cubanos por sua excelente música.
Outros oradores, entre eles Tilden Santiago, embaixador do Brasil em Havana, falaram da intensificação necessária das relaciones cubano-brasileiras, e como exemplo disso elogiaram a Feira do Livro, com sua intensidade de amor e de solidariedade.
O titular da Cultura do Brasil participou de uma palestra do especialista Usbiraten Castor sobre estudos africanos na Casa de Simón Bolívar e de um encontro com intelectuais e artistas cubanos na Casa das Américas, que abriu suas portas à fraternidade cultural entre os dois povos, principalmente pela excelência musical de Chucho Valdés.
Foi inesquecível escutar novamente Gilberto Gil, esse relevante músico, que interpretou canções emblemáticas para os povos brasileiro e cubano.
Este é um momento transcendente para a Casa das Américas, disse Roberto Fernández Retamar, presidente dessa instituição, que qualificou o Brasil como um enorme Caribe pela sua proximidade cultural com Cuba.
domingo, 11 de novembro de 2007
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